Hoje quem veio conversar com a gente foi a soprano Tati Helene, que se apresenta no #NossoTheatro com o concerto Blocks, ao lado da Orquestra do Theatro São Pedro. A regência fica por conta de Ricardo Bologna.
Tati Helen acredita que o principal ponto de união entre as peças do espetáculo é a vivência do novo, o raro, o inusitado, o fora do lugar comum.
“Como aquelas refeições servidas com diversos pratinhos que enchem a mesa, onde o divertido é saborear todos”, destaca. Para a cantora, o primeiro passo na hora de se preparar para um novo concerto é descobrir as obras.
Depois ela passa para o estudo mais técnico musical, com enfoque no ritmo, melodia, forma e texto. “E por fim, minha parte preferida, que é a apropriação da música, quando a parte técnica já foi superada e a interpretação começa a dominar, em uma fusão do que a partitura me trás com a minha expressão interna”, afirma.
Tati destaca que ser um cantor lírico é ser um atleta da voz e, por isso, os cuidados diários são equivalentes ao de um atleta de elite. Isso engloba uma alimentação controlada, cronograma de treinos/repouso e atividade física.
“Como um competidor olímpico estes cuidados são equivalentes as demandas do repertório que vou apresentar, preparando e preservando o corpo para o que ele vai precisar executar no palco”, conta a artista.
A soprano começou a cantar aos quatro anos de idade, quando já dizia que queria cantar ópera. “O que demorou mesmo foi para eu entender que viver de música era uma profissão sim, pois no início me foi dito que não era uma profissão”. Hoje, com uma sólida carreira, ela transita por diferentes espaços, mas sempre dentro do canto lírico.
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