Ópera será apresentada em abril sob regência de Cláudio Cruz e direção cênica de William Pereira, com dramaturgia que conecta o ideal humanista de Beethoven aos desafios do século XXI.
O Theatro São Pedro inaugura sua temporada lírica de 2025 com Fidelio, única ópera composta por Ludwig van Beethoven. Sob direção musical de Cláudio Cruz e encenação de William Pereira, o espetáculo estreia no dia 18 de abril e terá récitas nos dias 20, 23, 25 e 27, sempre às quartas e sextas-feiras, às 20h, e aos domingos, às 17h. O Ensaio Geral Aberto ao público será realizado no dia 16 de abril, às 19h.
Mais do que um drama sobre injustiça e liberdade, Fidélio se torna, nas palavras de William Pereira, “um dos discursos mais pungentes e atemporais do ideal iluminista e humanista”. Em sua proposta cênica, a ação é transposta para uma prisão política de espaço e tempo indefinidos — um gesto simbólico que reforça a atualidade do enredo.
“Beethoven nos lembra que a liberdade e a justiça não são meras abstrações; elas são conquistas diárias que exigem coragem, ética e a força do amor como instrumento de redenção”, afirma o encenador. “Montar Fidélio hoje é mais do que revisitar um clássico; é resgatar Beethoven como uma voz que denuncia as tiranias e reivindica o direito à liberdade em um mundo constantemente ameaçado pela opressão.”
A equipe criativa reúne Cláudio Cruz (direção musical), William Pereira (direção cênica), Giorgia Massetani (cenografia), Antônio Rabàdan (figurino), Wagner Pinto (iluminação), Malonna (visagismo), Ligiana Costa (dramaturgismo), Vinícius Berger (direção de imagem), Bruno Costa (preparação coral) e Fábio Bezuti (preparação vocal).
A montagem conta ainda com a Orquestra do Theatro São Pedro e um elenco de destaque, com Eiko Senda (Leonore/Fidelio), Eric Herrero (Florestan), Licio Bruno (D. Pizarro), Gustavo Lassen (Rocco), Lina Mendes (Marzelline), Mar Oliveira (Jaquino), entre outros. O coro, fundamental na construção dramática da ópera, reúne 18 vozes, incluindo Anastassia Liantziris, Cintia Cunha, Elisa Furtado, Yohana Granatta (sopranos); Alessandra Wingter, Fernanda Nagashima, Julia Andreotti, Nathalia Siqueira (mezzos-sopranos); Carlos Eduardo Santos, Eder Rodrigues, Paulo Lanine, Rodrigo Kenji, Wagner Platero (tenores); Fúlvio Souza, Guilherme Gimenes, Moisés Helbert, Robert William e Tomás Callas (baixos).
Com duração de aproximadamente 120 minutos, a ópera será cantada em alemão, preservando a estrutura original do singspiel, que alterna diálogos falados e trechos musicais. A classificação indicativa é de 14 anos.
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