O Rapto do Serralho, com estreia marcada para o dia 14 de abril, é o segundo espetáculo da Temporada Lírica do Theatro São Pedro em 2023. E quem está a frente da obra é um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais importantes da história da música clássica: Wolfgang Amadeus Mozart.
As récitas acontecem nos dias 14, 16, 19, 21, 23, 26, 28 e 30 de abril.
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Para Jorge Takla, diretor cênico do espetáculo, um dos pontos mais especiais da montagem é a atualidade de seus personagens. “As temáticas levantadas por Mozart e pelos diálogos do seu libretista são extremamente atuais. A gente fala de assédio de diferentes tipos, de machismo, de repressão às mulheres, temas que ainda estão muito na atualidade”, destaca o diretor.
Takla lembra que tudo isso é tratado com leveza e humor, de maneira leve e divertida. Outro ponto importante para ele é que a música do Mozart é de uma modernidade extraordinária.
“Ela traz toda a pintura, a descrição desses retratos extremamente humanos e típicos, de uma maneira leve, alegre, romântica quando precisa, violenta, com um ritmo teatral extraordinário”, afirma.
A direção musical é de Cláudio Cruz e a direção cênica é de Jorge Takla. Para completar, Ronaldo Zero na direção cênica e direção de palco, Nicolás Boni na cenografia, iluminação de Ney Bonfante, figurino de Fábio Namatame e visagismo de Tiça Camargo.⠀
Conta-se que Mozart, nascido em 27de janeiro de 1756, escreveu seu primeiro concerto para cravo aos cinco anos. Além de ser uma figura ímpar na história da ópera, Mozart abarcou todo tipo de música.
Ele começou a escrever duetos e pequenas peças para piano, além de viajar para se apresentar por diferentes países ainda criança, tendo seus dons musicais sempre estimulados pelo pai, que também era compositor.
A partir do começo da década de 1780 começa a viver da renda de seus concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares de música. A primeira metade desta década é a época de maior sucesso de sua vida. Foi em julho de 1782 a sua entrada no mundo da ópera, em Viena, justamente com O Rapto do Serralho, que se tornou um sucesso imediato.
Como nenhum outro compositor até então, pode-se dizer que Mozart explorava a força emocional do canto para dar ainda mais vida aos heróis da ópera tradicional. E, com algumas de suas obras-primas operísticas como As bodas de Fígaro, Don Giovanni, Cosí fan tutte e A Flauta Mágica, ele foi ainda mais longe.
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O RAPTO DO SERRALHO
Orquestra do Theatro São Pedro
Cláudio Cruz, direção musical
Jorge Takla, direção cênica
Ronaldo Zero, direção cênica e direção de palco
Nicolás Boni, cenografia
Ney Bonfante, iluminação
Fábio Namatame, figurino
Tiça Camargo, visagismo
Ludmilla Bauerfeldt, Konstanze
Daniel Umbelino, Belmonte
Ana Carolina Coutinho, Blonde – Dias 14, 21, 26 e 30/04
Raquel Paulin, Blonde – Dias 16, 19, 23 e 28/04
Jean William, Pedrilho
Luiz-Ottavio, Faria Osmin
Fred Silveira, Paxá Salim
Récitas: 14, 16, 19, 21, 23, 26, 28 e 30 de abril – quartas e sextas às 20h, domingos às 17h
Ensaio Aberto: 12 de abril,20h
Transmissão ao vivo: 28 de abril, 20h
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 30 (meia-entrada) a R$ 100 (inteira)
Duração: 2h45
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