Você sabe o que é música de câmara? Ela tem sido importante nesse período para o Theatro São Pedro.
A música de câmara era tradicionalmente feita para ambientes pequenos, plateia reduzida e para um pequeno número de pessoas tocarem. Esse tem sido o formato ideal para a nossa retomada com segurança.
O conceito de música de câmara volta à tona porque contempla essa necessidade de proteção atual e o público conta com ótimos repertórios. Quem vai falar sobre esse assunto hoje é o músico Daniel Oliveira, clarinetista na Orquestra do Theatro São Pedro.
“Essa história com a música de câmara vem de muito antes. As pessoas sempre gostaram de ouvir música e, antigamente, quando não existia o rádio, a única maneira de ouvir música era com músicos tocando. Era comum que as pessoas promovessem essas pequenas reuniões musicais”, destaca Daniel Oliveira.
O músico lembra que antigamente era mais comum que as famílias tivessem instrumentos em casa, então a música de câmara começa nessa relação doméstica, em que as pessoas cantavam e tocavam em seus lares.
“Isso é muito presente em toda a história da música ocidental, muitos compositores criavam essas composições pra grupos menores. Então ela sempre esteve muito presente”, afirma o clarinetista.
Foi assim com os nossos concertos das últimas semanas e será assim também com as nossas próximas apresentações de ópera.
Daniel Oliveira apresentou, nesse mesmo concerto, uma performance musical com elementos cênicos. ele trouxe também algumas curiosidades sobre seu processo criativo.
Você preparou uma apresentação diferente para esse concerto, como foi o seu processo criativo pra ela? @danieloliveira.cl
“A peça que apresentei no concerto Espelho no Espelho é de um compositor vivo, chamado Fredrik Hogberg, um sueco que estuda tecnologia, criando a possibilidade de interação entre vídeos, gravação e artista.
Quando comecei a estudar a peça que apresentei, chamada Dueto Invisível, entendi a possibilidade de fazer uma espécie de dueto com um músico que não estivesse comigo, ele poderia estar na memória, na imaginação.
Eu também trabalho com performance, estudo a questão cênica na música, então gosto bastante desse lado.
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