Para a abertura, teremos duas óperas de Giovanni Pergolesi, a universal e imortal La Serva Padrona, de 1733, e a menos conhecida, mas absolutamente encantadora, Livietta e Tracollo, composta no ano seguinte. As récitas acontecem em 17, 18, 19 e 20 de março e os ingressos já estão disponíveis na nossa bilheteria digital. Aproveita!⠀
A direção musical é de Luis Otavio Santos, especialista em música antiga. A direção cênica é de Mauro Wrona, Duda Arruk assina o cenário, Mirella Brandi a iluminação, Paula Gascon, o figurino e Tiça Camargo o visagismo.⠀
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O elenco é formado por Johnny França, (Tracollo/Uberto), Marília Vargas (Livietta/Serpina), Felipe Venâncio (Facenda/Vespone e Naomy Schölling, papel mudo (Fulvia). Além disso, teremos a presença da Orquestra do Theatro São Pedro.⠀
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Vamos inaugurar a temporada com títulos leves. Livietta e Tracollo, é uma ópera buffa, com libreto de Tommaso Mariani. Enquanto isso, podemos dizer ainda que La Serva Padrona é uma comédia romântica, com libreto de Gennaro Federico, capaz de divertir um público diverso.⠀
Pergolesi estudou em Nápoles, tendo a melhor educação musical de sua época. Na adolescência compôs música sacra e oratórios e, aos 22 anos, estreou sua primeira ópera e sua primeira comédia. Na época, La Serva Padrona ganhou grande popularidade e é considerada hoje o modelo de ópera buffa.
La Serva Padrona provocou até mesmo a chamada querele des bouffons, em Paris, quase uma guerra de conotações políticas em torno dos méritos dos teatros musicais francês, reverente, e italiano, irreverente.
Após uma animada abertura logo o público pode ver Uberto se vestindo para sair enquanto se queixa de estar esperando há três horas por sua xícara de chocolate. As reclamações se expressam em uma ária energética, que é seguida por um recitativo de Serpina.
Serpina, aliás, foi educada desde pequena pelo Patrão Uberto, por quem se apaixona. Ela acaba por iniciar uma trama para se casar com Uberto, fingindo-se de esposa ideal e contando sempre com a ajuda de outro empregado da casa, Vespone.
La Serva Padrona ganhou ainda uma versão brasileira em filme, produzida em 1998 e dirigida por Carla Camurati. A diretora adaptou o roteiro a partir da montagem que dirigiu no Sesi Minas, em 1996.
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