Em outubro, o Theatro São Pedro estreou a segunda montagem sob a gestão da Santa Marcelina Cultura, desta vez uma obra do século XVIII: a ópera Don Giovanni, escrita pelo compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart em parceria com o italiano Lorenzo da Ponte.
Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e sob a gestão da Santa Marcelina Cultura, o Theatro São Pedro apresentou uma nova produção da ópera dirigida por Mauro Wrona no Festival do Theatro da Paz, em Belém.
Sob regência do maestro convidado Cláudio Cruz e direção cênica de Mauro Wrona, a montagem paulistana trouxe outro elenco e reuniu cantores que representaram a boa geração de profissionais líricos do país, como o barítono Leonardo Neiva no papel título e a soprano Rosana Lamosa, que fez Donna Anna.
Composta por dois atos, Don Giovanni é definida como um drama giocoso, por misturar comédia e drama e estreou no Teatro Nacional de Praga, em 1787. Com libreto escrito por Da Ponte, é um dos títulos mais encenados pelo mundo e considerada uma obra-prima. Conta a história de Don Giovanni, um conquistador nato e individualista, movido por seu instinto e que não mede esforços para alcançar seus objetivos. Em uma época em que liberalismo político e liberdade sexual estavam entrelaçados, Don Giovanni atua, assim, de maneira subversiva ao abordar as aventuras sexuais do personagem.
A Orquestra do Theatro São Pedro estará sob a batuta de Cláudio Cruz, atual diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e reconhecido com sólida carreira artística, como músico de orquestra e grupo de câmara e regente convidado das principais sinfônicas do Brasil, América do Sul, Europa e Japão. A direção cênica é de Mauro Wrona, que há vinte anos dirige espetáculos operísticos, incluindo o Festival de Belém (PA), onde está desde 2011. Nicolás Boni assina a cenografia, os figurinos são de Fábio Namatame e a iluminação de Caetano Vilela.
Para o maestro Cláudio Cruz que regeu Don Giovanni em 2005, em Campinas, e ainda como spalla foi o convidado para tocar na montagem que o Theatro Municipal de São Paulo apresentou em 1995, trata-se de uma obra referencial. “São árias lindíssimas que exigem grande preparo vocal dos cantores e atenção ao equilíbrio com a orquestra e posso afirmar que essa combinação está em sintonia com o ótimo elenco que conseguimos reunir para essa montagem”, comenta Cruz.
Confira AQUI a versão online do programa.
Acesse o libreto AQUI.
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